quinta-feira, 30 de julho de 2009
Tristeza é senhora
Todo mundo quer fazer sucesso, essa é a moral da história. Todo artista, escritor, pintor, músico ou etc só pensa em ser reconhecido e, talvez, admirado. O problema é que o mundo é muito grande e se produz coisa demais, então nunca dá tempo de conhecer tudo. Volta e meia eu "descubro" alguém que já morreu, e quando o cara é realmente bom, me dá uma puta vontade de chorar, só por não ter mais a oportunidade de chegar e falar "você é foda!" e fazê-lo entender que tudo valeu a pena.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
15 de novo
Botei na MTV e tava dando um clipe do Blink. Pra quem não sabe, essa banda foi parte importante da minha adolescência. Eu queria ter uma tatuagem igual à dos caras, queria tocar baixo e montar uma banda cover, queria ser skatista. Claro que não fiz nada disso, mas enfim; parte da minha personalidade é responsabilidade deles. Então, agora eles voltaram pra fazer novos discos e uma turnê mundial. E se vierem pra cá podem contar comigo (na área VIP, claro, porque não tenho mais idade pra indiadas).
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Pilão
Comecei a beber café por causa do meu avô. Todo dia, pontualmente às dez da noite, ele fazia sua última refeição do dia, que consistia de café com leite e biscoitos. Adorava imitá-lo, apesar de odiar o gosto do café e dos biscoitos. Ambos tinham um gosto que eu não entendia: amargo. Depois que eu comecei a fumar o negócio finalmente fez sentido. Outro dia no trabalho eu tava chapando de café pra conseguir ficar acordado e fiquei imaginando em como diabos o meu avô conseguia dormir logo depois. Deviam ser os biscoitos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Pratcament Rubinho
Não sei o que me deu na cabeça quando aceitei correr de Kart. Sério. Já faz um tempo que tenho uma sutil certeza de que vou morrer num acidente de trânsito. E kart entra na categoria de trânsito, tenha certeza disso. Bom, não era difícil adivinhar por onde eu passava, já que o rastro de barreiras destruídas, pneus voando, lama e grama se fazia bem presente. Na minha última curva (batida, na verdade) tomei vergonha na cara e resolvi reunir a dignidade que me restava e desisti daquela porcaria. Conclusão: kart não eras.
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