terça-feira, 27 de janeiro de 2009

The book is on the table

Aproveitando o gancho, gostaria de comentar esta notícia, porque fiquei curioso pra saber se o Presidente tem um exército de tradutores de plantão. Deve ser engraçado, uma hora Itália, outra hora Japão; - Venezuela? Diz que eu não tô! Aliás, ao ler a notícia do Obama eu fiz uma analogia com o meu trabalho e imaginei o segurança cearense do Lula, que obviamente também é obrigado a atender o telefone depois que o expediente da secretária termina, recebendo a ligação e passando pro Luís Inácio: - Chefe!? É o negão!!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Make awkward sexual advances, not war

Sei que muita gente não pode mais ouvir falar em O-B-A-M-A, mas tem coisas nessa vida que não dá pra ignorar. Recém empossado, o homem já mandou fechar a prisão de Guantanamo, além de outras escondidas pelo Oriente Médio. Dessas pra proteger a humanidade dos "terroristas". Puta bode expiatório. Mas enfim. O impressionante nessa história é que o povo aprova. O mesmo pessoal que reelegeu o mesmo doido por pura paranóia. Não sei quanto a vocês, mas eu acho que esse pode ser o começo do fim de muitos dogmas estadunidenses.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ribamar Satélites dos esportes radicais

Ontem eu estava em casa dormindo e o telefone tocou; era do trabalho, perguntando se eu tinha esquecido de ir trabalhar. Achei que era piada, mas nem era. Um dos caras que trabalha comigo está de férias e ontem era minha vez de cobrí-lo. Cheguei 2h30 atrasado e mesmo assim o dia demorou uma eternidade pra passar, minha amígdala direita doeu o dia inteiro, minha cabeça quase explodiu algumas vezes e o telefone não parou de tocar um segundo. Graças a deus o Woohoo e suas apresentadoras fúteis existem.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Tragédias.09

"Ainda vou subir a xavante pra série A", pensou o jogador uruguaio antes de adormecer. E o ônibus despencou no barranco ao perder o controle.
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"Que o céu caia sobre as nossas cabeças se minto pra vocês", disse o apóstolo para as quatrocentas pessoas à sua frente. E o teto pintado como a abóbada celeste desabou sobre suas cabeças.
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"Olha o mar", exclamou a criança pouco antes de sua mãe o abraçar. E o avião aterrissou planando sobre a água.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Olhe pro lado e sorria

Quando eu era moleque, tinha o hábito de olhar os carros das outras pessoas na rua enquanto meu pai dirigia. Quase sempre eu acenava um tchau ou um "papo firme" pro motorista, mas, de vez em quando, eu encontrava uma menina linda no banco de trás e me apaixonava. Era instantâneo e arrebatador e costumava durar alguns segundos, mas, às vezes, quando eu fechava os olhos ainda conseguia ver os rostos. Algumas crianças gostavam de soltar pipa, rodar pião, jogar bola de gude... Eu não. Eu gostava de andar de carro.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Quebre a perna

Saí de casa e pisei na merda. De novo. Foi a segunda vez em uma semana. A mãe me disse que dá sorte, mas é meio difícil acreditar nisso enquanto se tenta limpar os dejetos da sola do All Star. Sou cética, sabe? Apesar de boba e ingênua. Mas, pensando bem, percebi que eu realmente ando afortunada esses dias. Ganhei chocolates, elogios e até um emprego.
Bom, só por via das dúvidas vou continuar não olhando por onde ando.

Um samba em homenagem

A Lapa lidera as estatísticas de roubo a pedestres na cidade do Rio de Janeiro. É uma coisa lógica, se você analisar a quantidade de pessoas (deslumbradas, bêbadas e/ou burras) que frequentam o local e contrapor ao policiamento medíocre. Se você é um turista ou um fanfarrão, não precisa se preocupar muito com isso, porém, eu moro na Lapa. Digo sem hesitar: A malandragem morreu e, junto com ela, devagarzinho, se despedem as lembranças de um passado glorioso. É com uma certa nostalgia doída que caminho por estas ruas.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O melhor filme que já fiz

Faz tempo que tenho a idéia pra esse longa. Um cara meio patético, aí pelos seus 30, 40 anos,com um emprego estável mas não muito estimulante. Até que um dia, tchã-tchã-tchã-tchãm: o piano entra na vida dele. Bom, foi até aí que desenvolvi. Tri, né?
Pois é, vi um filme esses dias. E ERA O MEU FILME! O fizeram antes de mim.! Isso foi frustrante. Mas até que fiquei orgulhosa. É realmente bom. Não achei que eu pudesse produzir algo tão legal. Ai, ai. Obrigada, muito obrigada.

Boa viagem, Mat.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Post para falar pra vocês que passarei uma semana em Florianópolis

Quando penso em Florianópolis, penso em mulheres lindas e inacessíveis, praias e frio. Nunca tive muita vontade de ir pelo local em si, porque na minha cabeça é bem parecido com o Rio e, se eu não exploro nem as possibilidades que o Rio tem a oferecer, não tem porque viajar 20hs para ir pra um lugar mais ou menos "igual". Também nunca cheguei a gostar de alguém de lá, não-biblicamente falando. Mas, caros amigos, chega uma hora em que um homem de caráter tem que cumprir suas promessas. Florianópolis, aí vou eu.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Gaza-eu, Gaza-você

Então todo mundo tá do lado dos palestinos. Eu entendo. Mesmo. Afinal, o Hamas joga um foguetinho titica que não mata uma mosca, e daí, em contra-ataque (com hífem ou sem, sei lá), Israel lança uma bomba de uma tonelada, matando criancinhas e velinhos! É absurdo. Mas cá estou eu pra lembrar que o Hamas é um grupo extremamente extremista. Isso aí. Se eles tivessem grande poder de fogo, não pensariam duas vezes antes de explodir toda Israel. Sem se preocupar com os pobres infantes e suas vózinhas.

Copacabana

Minhas 3 últimas viradas de ano foram na praia e, exceto pelas companhias, não me acrescentaram nada além de areia na cueca. No primeiro ano, fiquei perambulando pela praia de Ipanema e adjacências debaixo de chuva constante, com frio e fome. No segundo ano, novamente em Ipanema, fiquei bêbado, entrei no mar de roupa e dormi na areia, acordando somente às 6hs da manhã. Neste ano, resolvi ir para Copacabana, só pelo clichê. Recomendo (que vocês passem 20 e poucos minutos olhando para o céu).

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Gravações perdidas

O melhor disco que descobri em 2008. Mas não baixem. Eu conheci Daniel Johnston em 2007, com um documentário (esse pode baixar) que um colega me mostrou. A demora pra pegar os primeiros discos é simples: pra ouvir Daniel tem que ter disposição. Pra ouvir Daniel tem que ter habilidade. Se o fizer antes do tempo, correrá um grande risco de pré-julgar sua música como esquizofrênica e, bem, ruim mesmo. Mas não é. Então trate de conhecer a vida, os amores e paranóias de Daniel e daí sim. Baixe.