terça-feira, 7 de abril de 2009

Círculo

Arrumar o que fazer é fácil. Ter o que esperar também. Agora, ter uma companhia? Aí o buraco é mais em baixo. Quando eu tinha 15 anos, me apaixonei por uma menina da minha sala chamada Fernanda. Uma porrada de gente queria pegá-la, mas sabe-se lá por que fui eu - e só eu - que peguei. Formávamos um casal "bonitinho" e tínhamos tudo pra dar certo, mas ela era meio idiotinha e enjoei dela depois de uma semana. Ficamos juntos por meses. Fernanda me ensinou que eu não sacava porra nenhuma de "ter uma companhia".

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