quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Barbeirinho
Aproveitando o gancho, contarei a história do tempo em que cabeleleiro ainda era coisa de viado. Meu pai e meu falecido avô cortavam o cabelo num lugar chamado Barbeirinho, que naquela inocente infância não ficava claro se era o nome do lugar ou do cara. Era um cara, e com o tempo aprendi que além de um barbeiro, Barbeirinho era uma espécie de conselheiro. Seu minísculo "salão" vivia cheio. Sempre falando mal da vida dos outros, me presenteava com uma deliciosa bala de amendoim ao final de cada corte.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Mesmo naquela época (uns 16 anos atrás) meu avô não tinha lá muitos cabelos. Ainda assim, comparecia regularmente ao "salão". Tão regularmente que achei que eu mesmo poderia cortar o cabelo dele (não parecia muito difícil) e ganhar um troco por isso.
No auge da minha vocação recém-descoberta, chegava a cortá-los duas vezes por dia. Era bastante engraçado.
Até o dia que eu enfiei a tesoura na careca dele.
=/
HAHAHAHA
é brabo, tchê!
Postar um comentário